Tão bom um micro novinho... Ai ai...
Então, Salvador é quente, muito quente!!! Um calor de quase 30 graus e o povo falando que tava fresquinho... Risos!!!
Bom, sou suspeita pra falar da Bahia. Amo Porto Seguro, Arraial D'Ajuda, Trancoso, Ilhéus... Enfim, vamos a MINHA EXPERIENCIA em Salvador.
Chegamos no aeroporto por volta de 17h. Pegamos um ônibus pra Barra e pasmem! Quase 2 horas de trânsito (Tão bom morar em São Paulo, vocês não imaginam como o trânsito de São Paulo é bom se compradaro com Salvador).
Chegamos na
Pousada O Ninho e nos instalamos num quarto não muito arejado e fomos pro Shopping da Barra jantar. Shopping grande, bonito com uma praça de alimentação minuscula e comida cara mas tudo bem! Sorria, você está na Bahia!
Dia seguinte nos trocaram de quarto, nos colocaram num quarto maravilhoso, bem arejado... Fomos pra praia da Barra, um minutinho do hotel. Eu adorei a praia. Piscina natural, que legal! Mais ou menos 13:30 começa a chover e voltamos pro hotel, chegando la, a chuva para. Fomos conhecer o Pelô. Ônibus até a Praça da Sé. Decidimos passar no Pelourinho na volta, então descemos o Elevador e fomos ao Mercado Modelo. Fizemos umas comprinhas e rumamos a Sorveteria da Ribeira, mais 1 hora de trânsito até lá... Nisso já era noite. Experimentei o melhor sorvete de todos os tempos, uma bola de cupuaçu e uma bola de doce de leite. Delicia!!!! Pensei que a sorveteria fosse pertinho da Igreja do Bonfim mas moradores nos alertaram a ir de ônibus (hahaha) porque lá é tudo muito perigoso. Pegamos outro ônibus e fomos até a Igreja do Bonfim que claro, já estava fechada. Detalhe que subimos pelo lado esquerdo e tinha um cheiro de coco insuportável. Sentamos na escadaria pra descansar um pouco quando duas baianas pararam a gente pra perguntar pra onde íamos, ficamos sem entender mas falamos: Pro Elevador. Elas indicaram o ponto de ônibus e pediram pra gente ir. Risos! O lugar é perigoso pra três moças ficarem conversando. Chegando no ponto de ônibus, perguntamos pra 3 moças como fazíamos pra chegar no Elevador e elas disseram que aquela hora o Elevador não estava mais funcionando, eram 21h. Ficaram boquiabertas por estarmos aquela hora na rua e sozinhas. Nos aconselharam a ir pro hotel e de lá não sair mais, só sairmos no dia seguinte. Depois perguntaram onde ficava o hotel e nos informaram que daquele lugar tinha um ônibus direto. Ufaaaa! Chegamos ao hotel por volta de 23h e fomos jantar numa Subway pertinho.
Dia seguinte resolvemos ir ao Farol da Barra tirar fotos, chegando lá vi o ônibus que
Selminha e
LuRussa tinham falado, o Salvadorbus. Voltamos pro hotel, arrumamos as coisas (tinhamos que deixar os quartos às 12h) e fomos pro passeio. Imagina onde esse ônibus passava... Pelourinho, Mercado Modelo, Sorveteria da Ribeira (ebaaaa!), Igreja do Bonfim, Dique de Tororó. Ou seja, tudo o que tinhamos visitado no escuro. Hahahahahaha! Devido ao pequeno transito que existe em Salvador, retornamos ao hotel às 17h. Veja bem, entramos no onibus as 11h e só terminamos o passeio as 17h. Gente, muito trânsito MESMO! Muuuuuito mais que em São Paulo porque aqui temos horários de pico e lá tem trânsito o dia todo, até no sábado. Bem, deixamos o hotel às 18h e fomos pra outro hotel em Piatã. Imagina, mais trânsito. 2h depois chegamos em Piatã e ninguém conhecia o hotel que ficariamos, nem a rua, nada! Enquanto subiamos uma ruazinha, perguntamos pra uma moça sobre o hotel, ela nao conhecia mas disse pra andarmos rápido e não pararmos de jeito nenhum porque ali é muito perigoso (affff, novidade...). Ligamos pro hotel e a moça foi nos buscar porque sinceramente, não aguentavamos mais procurar. A pousadinha é uma gracinha, se chama
Casa Orquidea. Nunca vi um lugarzinho tão charmoso maaaas, não tinham quarto triplo. Como assim? Tinhamos reserva pra um quarto triplo. Enfim, aceitei ficar em outro quarto porém não tinha televisão... Aí não deu, né? Ficamos num hotelzinho pertinho daquele, o
Praia Dourada. Hotelzinho economico, 95 reais a diaria pra nós três. Ótimo! Ótima localização, ótimo atendimento, ótimo recepcionista negão, ops! Ah! Atras de um Habib's. Perfeito, fome não passariamos.
No dia seguinte, praia e somente praia. Fomos pra Itapoan. Gente, praia lindissima. Dificil achar um lugarzinho sem muitas pedras (a beleza da praia, na minha opinião é justamente as pedras) pra entrar na água mas achamos o nosso espaço. Risos! Almojantamos as 17h e voltamos pro hotel. Passeamos na pracinha, comemos salgados na padaria e sonoooooo!
No domingo já era dia de voltar pra casa. Só demos uma passadinha na praia de Piatã pra tirarmos foto e irmos embora. Contratamos traslado pro aeroporto porque ninguém merece esperar ônibus (que demora demais) e pegar trânsito (trânsito? Magina... Risos).
Almoçamos no aeroporto, restaurante Carambolas, super recomendo.
Cheguei em casa e morri. Ressuscitei só ontem.
Considerações
Pelourinho: Muitos pedintes, não ficamos nem 10 minutos. Eles querem porque querem que a gente coloque uma fitinha do Bonfim no braço. Diziamos não, obrigada! Mas mais adiante vinha outro e outro e outro. Uma mulher xingou a gente.
Elevador Lacerda: Pra gente é turistico mas basicamente liga a cidade alta a cidade baixa. 5 segundinhos e ja estavamos embaixo. Eu curti. De verdade, eu curti. Dá um friozinho na barriga. Risos.
Mercado Modelo: Normal. Um monte de barraquinhas de artesanato.
Igreja do Bonfim: A Igreja é linda, desenhos no teto, classe A mas chegar até lá pela pracinha é, como dizer, um caminho fedido. Amarramos as fitinhas e boua!
Sorveteria da Ribeira: Delicia, gente! Amo sorvete e aquele é divino!
Farol da Barra: Vista linda!
Praia da Barra: Linda, com piscina natural.
Praia de Piatã: Bonitinha.
Praia de Itapoan: Achei linda também, as pedras dão o charme.
O que achei sobre o povo (com exceções, é claro!): Em geral o povo é mal educado. Nos comércios que passamos, eles nos atendiam com conversinhas paralelas. Jogavam o dinheiro no balcão. A gente agradecia e eles viravam a cara. Fui a um posto de gasolina comprar cigarros, falei boa noite, entreguei o dinheiro e pasmem, o garoto jogou o cigarro no balcão, jogou numa educacao inglesa que o maço de cigarros caiu no chão. Acha que ele pediu desculpas? Imagina, abaixei, peguei o cigarro e o troco ja estava no balcão. Achei, sinceramente, que o povo não gosta muito de turista, embora eu ache que se não fossem os poucos turistas, Salvador estaria perdida. Mais uma vez, com exceções, não é todo o povo soteropolitano que é mal educado. Ah! Já ia me esquecendo, tem sim cheiro de xixi proximo ao Mercado e ao Elevador Lacerda. Na orla da Barra, tinha muito coco e um ratão morto na calçada em frente a uma lanchonete... Não se deram ao trabalho nem de tirar o ratão dali.
Atravessar a rua é missão quase impossível. Os carros, os muitos carros, ultrapassam o farol vermelho de boa, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
Enfim, Salvador é uma cidade muuuuuuito bonita mas também muito mal cuidada. Aê governantes, tá na hora de fazer alguma coisa por Salvador e pelo povo de lá, né?
Se eu volto? Sinceramente não sei. Só se for pra ficar na Barra e fazer o trajeto: Praia-hotel-praia. Ah! hotel-Sorveteria da Ribeira-praia-Sorveteria da Ribeira-hotel. Hehe!







E foi isso!
Bjs!